Les maudits français (tradução)

Original


Lynda Lemay

Compositor: Lynda Lemay

Eles falam com palavras precisas
Depois pronunciam todas suas sílabas
A toda hora, eles dão repetidos beijinhos no rosto
Eles passam seus longos dias à mesa

Eles tem cardápios que não entendemos
Eles bebem vinho como se fosse água
Eles comem pão e foie gras
Encontrando formas de não ficarem gordos

Eles fazem manifestações a cada quinze minutos
Em cada maldita esquina
Todos os táxis têm motoristas
Que dirigem como loucos, que ficam na sua cola

E quando eles falam de vir nos conhecer
É pelo inverno ou pelos indígenas
Os longos passeios de Ski-Doo
Ou ainda pelos trenós puxados por cachorros

Eles têm copos minúsculos
E cinzeiros gigantes
Eles fazem o verdadeiro café
Eles o tomam em dois goles

Há os seus grandes pastores alemães
E seus poodles pequenos e amados
Sobre os pisos dos restaurantes
Nas mercearias, nas farmácias

Eles dizem que jantam quando fazem uma ceia
E para eles, o almoço dura duas horas
De manhã cedo, cheira a iogurte
Eles não sabem o que é ovos e bacon

No final da noite, tem mais chucrute
Peito de pato ou escargots
Está tudo bem, até você sentir o gosto
Da porra da cabeça de bezerro

Um pedaço de pálpebra, um pedaço de gengiva
Um pedaço de orelha, um pedaço de nariz
Para as papilas gustativas
Dos quebequenses, é um pouco demais

Então, eles pensam que somos um marciano
Quando você pede um copo de leite
Ou quando pergunta: O banheiro
Onde é, por favor?

E quando eles vem nos conhecer
Eles pegam uma boina e um casaco de frio
Começam a procurar por iglus
Acabam em uma cabana de açúcar

Eles se apaixonam na hora
Pelas nossas florestas e lagos
E começam a falar como nós
Aprendem a dizer: Filho da puta!

E completamente bêbados de caribu
De Molson e de gin
Eles deliram com nossos guisados
Com os pés de porco e nossos pratos com feijão

Como não temos nenhum queijo fedido
Eles podem ser servidos com um queijo cheddar velho
E também não reclamam muito
Do nosso pequeno café estranho

Quando sua estadia chega ao fim
Eles entendem que não têm mais direito
De nos chamar de canadenses
Enquanto estivermos no Quebec

Eles se despedem, com os olhos marejados
O xarope de maple nas suas malas
Percebemos que somos como eles
Lhes desejamos uma boa viagem

Chegamos ao ponto que estamos dando beijinhos no rosto
Como se sempre tivéssemos feito isso
Há um buraco no Quebec
Quando os malditos franceses partem

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